O excesso de banho pode ser prejudicial para a saúde do seu pet. Confira os detalhes.

^{Foto de Benjamin Lehman no Pexels}

Dar banho no cachorro faz parte dos cuidados básicos para o bem-estar animal. Além de manter os pelos bonitos e brilhosos, também contribui para a saúde, protegendo contra dermatites e parasitas, como pulgas e carrapatos.

Mas como tudo na vida, o excesso de banho pode ser prejudicial para o seu animal. Isso porque a pele do cachorro já possui uma oleosidade que serve como proteção natural.

Portanto, ao removê-la, pode haver uma irritação na pele, feridas e, até mesmo, alergias.

Isso, claro, não significa que seu pet deve ficar sem tomar banho. O ideal é saber a hora certa para isso. Mas qual é o momento correto?

Importância do banho no pet

Antes de falar sobre a frequência do banho para o cachorro, é importante entender um pouco mais sobre os benefícios.

Assim como ocorre com as pessoas, lavar o pet ajuda a mantê-lo limpo, removendo a sujeira e também as células mortas.

Em algumas raças, o odor forte característico também é eliminado ou, ao menos, amenizado. Outro ponto importante é a manutenção do pelo do animal, facilitando a escovação e a remoção de possíveis emaranhados.

O banho também é uma atividade que auxilia na eliminação de pulgas e carrapatos. A utilização de shampoos ou sabonetes apropriados facilita o controle e combate de infestações.

Perigos do excesso

Os benefícios, porém, podem desaparecer com o excesso de banho. Isso porque o pet precisa que a oleosidade da pele atue como uma proteção.

Como dito antes, sem essa barreira, o cachorro fica vulnerável, adquirindo determinados problemas com mais facilidade, como alergia e dermatites.

Em situações assim, o pelo do animal também pode cair com maior facilidade, removendo outra proteção natural e necessária para o animal.

Aliás, isso se relaciona também com a tosa que, dependendo da raça, prejudica a saúde do animal.

Os problemas podem ser ainda mais agravados com a utilização de produtos não apropriados para animais.

Ainda com relação ao excesso de banho, é importante destacar possíveis problemas com o ouvido do animal, que estarão mais suscetíveis à entrada de água.

Frequência do banho

Mas então qual a frequência apropriada para o banho do cachorro? A resposta não é tão simples. Dessa forma, não é possível estabelecer uma periodicidade padrão.

Diversos fatores interferem nessa situação, como a raça, o tipo de pelagem, o ambiente onde o animal vive e, até mesmo, as condições de saúde.

Para saber exatamente qual a frequência dos banhos, o ideal é conversar com criadores e, claro, com um médico veterinário de confiança.

Apesar dos pelos longos, não é indicado dar banhos semanais em um Pastor de Shetland, por exemplo. Os criadores, aliás, orientam manter uma periodicidade mínima de dois meses ou mais para não causar complicações na saúde do animal.

Como referência, cachorros que vivem ao ar livre ou que desempenham muitas atividades externas precisam tomar banho a cada duas ou três semanas. Já aqueles que vivem em ambientes internos ampliar esse período para um mês ou mais.

Em alguns casos, porém, o veterinário pode indicar banhos semanais com produtos apropriados para o tratamento de alguma doença. Por isso, o melhor caminho é consultar o profissional.

Lembre-se ainda de sempre utilizar produtos de qualidade, com bom custo-benefício, como os da World Veterinária.

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