Anti-inflamatório para gatos: os bichanos podem tomar esse tipo de remédio?

Se você é cat lover já deve ter ouvido por aí que cuidar dos felinos é super fácil, né? Mas a verdade é que quando existe amor, a atenção sempre é redobrada! Por isso, se nossos amorzinhos estão com dor, sempre nos preocupamos e aí, vem a dúvida: pode dar anti-inflamatório para gatos?

A boa notícia é que sim, você pode administrar anti-inflamatórios e analgésicos para gatos em caso de dor. Afinal, cuidar da saúde dos felinos é essencial para garantir uma vida longa e feliz. 

Porém, é importante lembrar que o uso desses remédios envolve algumas particularidades importantes. Especialmente quando pensamos em medicamentos humanos e automedicação, devemos ter cuidado. 

Não se preocupe! Ao longo do conteúdo, vamos entender qual é o melhor anti-inflamatório, como administrar e quais substâncias são seguras. Vem com a gente!

Gato pode tomar anti-inflamatório?

Sim! Como adiantamos, gatos podem tomar anti-inflamatório. Mas é preciso ter muito cuidado e sempre sob orientação veterinária

Para você entender melhor, os anti-inflamatórios se dividem em duas classes principais: esteroidais (AIEs) e não esteroidais (AINEs)

Ambos têm o objetivo de aliviar a dor e a inflamação, mas os AINEs, como aqueles que são a base de Meloxicam, são os mais utilizados em felinos, porque causam menos efeitos colaterais em comparação aos esteroidais. 

Mesmo assim, é preciso cautela. Seguir a dosagem recomendada evita problemas decorrentes do excesso de remédio, como gastrite ulcerativa e intoxicações. 

Por conta de todos esses pontos, é que reforçamos a necessidade de indicação por parte de um especialista. Ele saberá qual é a melhor opção para seu companheiro.

Posso dar anti-inflamatório humano para gato?

Essa é uma das perguntas que, com certeza, já passou pela sua cabeça de tutor. Às vezes, quando vemos nossos pets com dor, queremos resolver o mais rápido possível, e acabamos tomando decisões imediatistas.

A verdade é que devemos sempre seguir com medicamentos desenvolvidos para os gatos. Isso porque as substâncias e dosagens já são pensadas para o organismo deles e, assim, diminuem o risco de causar efeitos colaterais.

Na prática, é possível administrar substâncias de humanos em gatos. Porém, isso deve ser feito apenas com orientação veterinária. A automedicação leva a graves consequências, incluindo intoxicações severas e até a morte dos animais.

E a gente sabe que você é um tutor super cuidadoso com seus pets e não vai deixar isso acontecer.

4 dicas para dar remédio para seu gatinho

Administrar remédios para gatos pode ser um desafio. Se você já passou por este momento, deve ter alguns arranhões e mordidas para lembrar da dificuldade. 

Mas, existem algumas técnicas que tornam o processo mais tranquilo e amigável, tanto para você quanto para o felino. Separamos quatro dicas práticas para facilitar a administração de medicamentos:

Esconder o remédio na comida

Essa dica é perfeita para animais que são um pouco mais famintos, misture o medicamento na ração ou em algum petisco favorito

É bom optar por alimentos que o gato já tenha interesse, como patês ou alimentos úmidos. Dessa forma, o remédio vai se misturar com facilidade e o animal não precisa mastigá-lo, tornando a ingestão mais certa. 

A técnica tem maior utilidade para comprimidos pequenos ou medicamentos líquidos. No fim, tenha certeza que ele comeu tudo e toda a dose foi ingerida.

Técnica do embrulho

Envolver o gato em uma toalha, deixando apenas a cabeça de fora, ajuda a mantê-lo calmo e imóvel durante a administração do remédio. 

A técnica, também conhecida como “burrito de gato”, impede que o ele arranhe ou fuja, dando mais controle e segurança durante o processo e deixando o tutor e o próprio animal mais seguros. 

Certifique-se de envolver a toalha firmemente, mas sem apertar demais, para evitar desconforto. A ideia é imobilizar ele, não machucá-lo!

Dividir o medicamento

Caso possível, divida a dose em partes menores, para facilitar a administração e tornar o momento menos estressante para o gato. 

Por exemplo, em vez de dar o comprimido inteiro de uma vez, divida-o em duas ou três partes e ofereça-as ao longo do dia. 

Lembre-se de fazer isso com a orientação de um veterinário para garantir que a dosagem adequada será mantida e que o tratamento será eficaz.

Se, ainda assim, tiver dificuldades, mescle essa dica com a primeira, colocando cada pequena parte do comprimido em uma porção de comida ou petisco.

Recompensar o gato

Após dar o remédio, ofereça um petisco, ou faça um carinho para tornar a experiência mais positiva. É importante que ele associe o momento da medicação a algo agradável e que terá recompensas. 

Na próxima vez, ele vai lembrar da sensação e ficará mais fácil dar o remédio. Escolha recompensas que o gato realmente goste e reserve esses mimos exclusivamente para o momento, criando essa associação positiva.

Seguindo essas dicas, a administração de medicamentos ao seu gato pode se tornar uma tarefa mais eficiente, garantindo que ele receba o tratamento necessário de forma segura e tranquila.

Leia também: Diversão para gatos: conheça brinquedos para entreter os felinos

Como saber se o seu gato está com dor?

Os anti-inflamatórios para gatos devem ser administrados quando o felino sente dor ou febre. Mas, como saber se ele está com algum desconforto? 

Identificar pode ser desafiador, pois eles tendem a esconder essas sensações. A percepção da dor, nos felinos, depende da observação de mudanças comportamentais e físicas

Conhecer os sinais comuns permite agir rapidamente para aliviar o sofrimento. Confira alguns indicativos de que o gato está sentindo dor:

  • Mudança no comportamento: isolamento, agressividade ou timidez incomum;
  • Perda de apetite: recusa de alimentos, ou diminuição significativa na ingestão de comida;
  • Vocalização excessiva: miados frequentes e incomuns, principalmente ao ser tocado;
  • Dificuldade de movimentação: mancar, relutância em pular ou subir em móveis;
  • Postura anormal: posição curvada ou encolhida, evitando movimentos bruscos;
  • Higiene inadequada: falta de cuidados com a pelagem, ou excesso de lambedura em áreas específicas;
  • Respiração ofegante: respiração rápida e superficial mesmo em repouso;
  • Alterações no sono: dormir mais ou menos do que o habitual, inquietação durante o descanso;
  • Febre: temperatura corporal elevada ao toque, indicativo de inflamação ou infecção.

Perceber um ou mais sinais desses no seu pet deve acender um alerta. Nesse caso, busque imediatamente ajuda veterinária para determinar o que está acontecendo e o tratamento adequado. 

Qual é o melhor anti-inflamatório para gato?

Como dissemos, os anti-inflamatórios mais indicados para gatos são do tipo não esteroidal, como o MeloxiWorld, da World Veterinária

Um medicamento, à base de meloxicam, que é anti-inflamatório, analgésico e antipirético. Indicado para cães e gatos, o MeloxiWorld é eficaz no controle da dor aguda, da febre e da inflamação.

Sua composição apresenta menos efeitos colaterais gastrointestinais, em comparação a outros AINEs. Além disso, sua eficácia e segurança o tornam uma excelente escolha para o tratamento de condições dolorosas e inflamatórias em felinos.

A caixa possui 10 comprimidos de 0,5 ou 2,0 mg, e a dosagem deve ser calculada conforme a dor e o peso do gato. O veterinário vai definir o tratamento completo para o seu bichano e você pode ficar tranquilo para dar amor e carinho sempre.

Compartilhe!